A tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps, acusada pela morte do aluno dos bombeiros Rodrigo Claro, de 21 anos, em novembro de 2016, em Cuiabá, foi condenada, durante julgamento nesta quinta-feira (23), a cumprir um ano de prisão, em regime aberto, pelo crime de maus-tratos.
O julgamento, que já tinha sido adiado duas vezes, começou às 13h e se encerrou por volta de 20h.
O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, desqualificou o crime de tortura para maus-tratos. Ele foi seguido pela maioria do Conselho Militar, exceto pelo tenente-coronel Abel, do Corpo de Bombeiros, que entendeu que a tenente Ledur praticou o crime de tortura.
Pesou na decisão do magistrado Faleiros o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou um Acidente Vascular Cerebral (AVC) sem causa definida como a causa da morte de Rodrigo Claro.
Ledur vai cumprir a pena, inicialmente, em regime aberto, como prevê o Código Penal. Ela também não perdeu o cargo ou a farda. A Justiça ainda pode avaliar se ela deverá seguir medidas cautelares.