O desembargador Dirceu dos Santos da Terceira Câmara de Direito Privado, Tribunal de Justiça de Mato Grosso, determinou o bloqueio dos bens de Gilberto de Oliveira Couto de 46 anos e de sua ex-esposa, avaliados em 20 milhões de reais. Ela é acusada de mandar matar o ex-marido no último dia 25 de Maio no bairro Jardim Vitória em Guarantã do Norte.
”Defiro o efeito suspensivo pleiteado para determinar a indisponibilidade dos bens imóveis constante na Escritura Pública de Divórcio Consensual com Transmissão Onerosa de Bens e também dos apontados como sonegados. Reconsiderada a decisão de indeferimento, a fim de que seja salvaguardado o patrimônio que o agravante buscava reaver, sendo imperiosa a decretação da indisponibilidade de todos os bens constantes na escritura pública de divórcio objeto dos autos, bem como de todo o patrimônio que foi sonegado e que estão em poder da agravada.” Diz o desembargador em um trecho da decisão.
No último dia 14, os três suspeitos, filho, ex-esposa e seu atual namorado foram soltos através de um habeas corpus, concedido pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Luiz Ferreira da Silva. Segundo ele, os acusados não oferecem risco ao continuidade das investigações policiais e não há elementos suficiente para mantê-los presos. Ainda segundo o documento, ressalta que não há indícios de autoria delitiva, uma vez que todas as testemunhas apenas “ouviram dizer”, mas nenhuma delas apresentou comprovação de que os suspeitos tenham participação na empreitada criminosa.
O Homicídio:
Gilberto de Oliveira Couto, conhecido com Beto, proprietário da empresa “Beto Caça e Pesca” foi assassinado com quatro tiros por volta das 7h50min da manhã do dia 28 de Maio na Rua Salvador, bairro Jardim Vitória, Guarantã do Norte.
Beto estava saindo de sua residência para trabalhar quando foi surpreendido por um ou mais indivíduos em um carro. No primeiro momento a vítima tentou correr e foi atingida por um disparo, logo após os bandidos efetuaram mais três disparos que atingiram sua cabeça.